João Amoêdo afirma que permanência de Alexandre de Moraes no STF se torna “insustentável” após polêmica envolvendo Banco Master



O fundador do Partido Novo, João Amoêdo, fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (22). Em publicações nas redes sociais, Amoêdo afirmou que a permanência do magistrado na Corte se tornou “insustentável”, após a divulgação de informações que apontam uma suposta atuação do ministro em favor do Banco Master, instituição investigada por suspeita de fraude.

A manifestação de Amoêdo ocorreu após reportagem da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, apontar que Alexandre de Moraes teria procurado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para interceder em favor do Banco Master. A instituição financeira é alvo de apurações relacionadas a eventuais irregularidades no mercado.

De acordo com Amoêdo, caso as informações sejam confirmadas, a situação configura um possível conflito de interesses e atinge a credibilidade do Supremo Tribunal Federal. Ele citou também reportagens sobre um contrato milionário envolvendo a esposa do ministro e o mesmo banco.

“Essa informação sobre a participação de Alexandre de Moraes no caso do Banco Master, se confirmada, somada ao contrato milionário da esposa do ministro com a mesma instituição, torna sua permanência no STF insustentável. Nessa hipótese, o ministro deveria renunciar ou sofrer um processo de impeachment”, declarou o fundador do Partido Novo.

Até o momento, Alexandre de Moraes não se pronunciou oficialmente sobre as acusações divulgadas pela imprensa. O Banco Central e o Banco Master também não comentaram o caso. As informações seguem em repercussão no meio político e jurídico, reacendendo o debate sobre ética pública, transparência e os limites de atuação de integrantes da Suprema Corte.

Especialistas destacam que qualquer responsabilização de ministros do STF depende de rigorosa apuração dos fatos e dos ritos legais previstos na Constituição, incluindo eventual pedido de impeachment no Senado Federal, caso haja fundamento jurídico e político para tal medida.

O episódio coloca novamente em evidência discussões sobre a relação entre Judiciário, instituições financeiras e conflitos de interesse envolvendo agentes públicos de alta relevância.

📰 Da Redação / Chapada em Foco

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