De acordo com testemunhas ouvidas pela reportagem, sob condição de anonimato por receio de represálias, o ex-gestor teria chegado ao evento visivelmente alterado e demonstrando irritação com a realização da confraternização. Ainda segundo os relatos, ele apresentaria sinais de embriaguez e teria feito provocações a pessoas presentes antes dos disparos.
Os tiros teriam sido efetuados para o alto, o que bastou para causar tumulto e interromper o evento. Moradores relataram que famílias com crianças precisaram se abrigar em estabelecimentos próximos para evitar riscos.
Polícia foi acionada e caso será investigado
A Polícia Militar foi acionada e enviou guarnições ao local. Conforme relatos colhidos, os policiais confirmaram a gravidade da situação e a informação de que o ex-prefeito estaria armado. Ele, entretanto, teria se retirado do local e buscado abrigo em sua residência.
Sem mandado judicial, os policiais não ingressaram no imóvel naquele momento. Um cerco chegou a ser montado e reforços foram solicitados, mas a operação foi encerrada posteriormente. Até o momento, não há nota oficial divulgada pela Polícia Militar com detalhes da ocorrência.
Moradores também afirmam que o ex-prefeito teria gritado do interior da casa em tom de intimidação e que existiriam supostas tentativas de interferência política para encerrar a ação policial — informações que não foram confirmadas oficialmente.
Reincidência e preocupação na população
Moradores de Rio do Pires afirmam que esse não seria o primeiro episódio envolvendo o ex-gestor e disparos de arma de fogo, citando ocorrências anteriores registradas em 2024. Os supostos casos reforçam o clima de apreensão e a cobrança por providências das autoridades.
Lideranças comunitárias e populares defendem que o episódio seja investigado com rigor, que a arma supostamente utilizada seja localizada e que eventuais responsabilidades sejam apuradas dentro da lei.
Comunidade pede paz e segurança
Em pleno período de festas de fim de ano, a comunidade local cobra tranquilidade, segurança e isonomia na aplicação da lei. Moradores reforçam que confraternizações públicas devem ser espaços de alegria e convivência, e não de medo e risco à vida.
O caso segue em apuração, e novas informações poderão surgir à medida que autoridades policiais e judiciais se manifestarem oficialmente.
📰 Da Redação / Chapada em Foco
.jpg)
0 Comentários