Heineken fecha fábrica no Nordeste e demite cerca de 350 trabalhadores; decisão provoca forte impacto social na região

 
A Heineken encerrou as atividades de uma de suas fábricas no Nordeste e demitiu cerca de 350 trabalhadores de uma só vez, em uma decisão que surpreendeu funcionários e sindicatos. As demissõ
es ocorreram logo após um treinamento interno realizado na unidade, o que aumentou a indignação dos empregados, que afirmam não terem recebido aviso prévio claro sobre o fechamento.

De acordo com informações apuradas, a empresa classificou a planta industrial como defasada, optando por encerrar a operação e transferir a produção para outras unidades mais modernas no país. A multinacional justificou que a medida faz parte de um processo de reorganização produtiva e busca de maior eficiência operacional.

Demissão em massa provoca reação

Sindicatos que representam os trabalhadores criticaram a forma como a decisão foi conduzida. Segundo as entidades, não houve negociação prévia e os funcionários foram informados do desligamento de maneira abrupta, imediatamente após atividades internas de capacitação.

Dirigentes sindicais afirmam que irão buscar:

  • assistência jurídica aos demitidos

  • negociação de indenizações e benefícios

  • diálogo com órgãos públicos para intermediação

Impacto social e econômico

O fechamento da fábrica provoca reflexos diretos na economia local. Além dos empregados desligados, toda a cadeia associada à unidade — como fornecedores, prestadores de serviços, comércio e transporte — também deve sentir os efeitos da paralisação.

Economistas regionais alertam que o encerramento das atividades pode resultar em:

  • aumento do desemprego

  • redução da arrecadação municipal

  • retração do comércio local

  • impacto no sustento de centenas de famílias

Moradores e lideranças locais cobram explicações mais detalhadas da empresa e medidas de apoio aos trabalhadores atingidos.

A Heineken ainda não divulgou um posicionamento completo sobre o destino da área desativada e os planos de compensação aos funcionários. Órgãos trabalhistas acompanham o caso.

📰 Da Redação / Chapada em Foco

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