O avanço da dengue é considerado alarmante pelas autoridades sanitárias. Em comparação com 2023, quando foram contabilizadas 1.179 mortes, o número de óbitos em 2024 representa um crescimento de aproximadamente 400%, evidenciando a gravidade da crise epidemiológica enfrentada pelo país.
Já em 2025, mesmo com dados ainda parciais, a situação segue preocupante. Até o mês de abril, o Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis de dengue, com 668 mortes confirmadas e outras 724 ainda sob investigação, conforme informações do Ministério da Saúde.
Apesar de uma redução no número total de casos em relação a 2024 — ano que registrou mais de 4 milhões de infecções — os números reforçam que a dengue continua sendo um dos principais desafios da saúde pública brasileira. Especialistas alertam que a diminuição momentânea não significa controle definitivo da doença.
Autoridades de saúde ressaltam que a prevenção continua sendo a principal arma contra a dengue. Medidas como o combate aos focos de água parada, o uso de repelentes, a limpeza de quintais e a atenção aos primeiros sintomas são fundamentais para reduzir a transmissão e evitar complicações graves.
O Ministério da Saúde reforça que o enfrentamento da dengue depende da atuação conjunta entre poder público e população, sobretudo em períodos de calor e chuvas, que favorecem a proliferação do Aedes aegypti. Sem ações contínuas e coordenadas, o risco de novos surtos permanece elevado em todo o território nacional.
📰 Da Redação / Chapada em Foco
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